quarta-feira, 14 de abril de 2010

MINHA TUTA VIRÔ SOPA!!!

Computadô tamem criei
U’a Tutinha injeitada...
Virô uma galinhona...
De preto e branco, pintada...
Ela era de tupete...
E tamém era brincuda...
Mais era tão mansinha...
Era uma coisa bisurda!!

Ela botava quinze ovo...
Pra depois impirriá!!!
E quando parava de pôr
Já cumeçava chocá...
Dava gosto a gente vê...
Toda aquela ninhada...
Minha Tuta tão brincuda...
Parece que o seu tupete, ingomava!!!

Seus brincos era uma cachópa
Que ficava balançano...
Quando ela tava choca...
Seu brinco eu ficava pegano!!!
Ela pariu tantas veiz...
Que até parei de contá!!
Minha Tuta foi... Enveieceno...
Parano intão de botá!!!

A mãe tava pesadona...
Que num cabia nas rôpas!
Cumeçô separá galinha...
Que é pra depois fazê sopa!!!
Minha Tuta tava no meio...
Das galinhas e das frangas...
Quando injuasse de sopa...
Galinha virava canja!

Um dia de madrugada
A minha mãe discansô...
Matáro a minha Tuta...
Numa sopa ela virô!!!
Num como sopa te hoje...
Chego inté rupiá!!!
Só de pensá na minha Tuta...
Da vontade de chorá!!!

Êh!!! Computadô!!!
Grande dor foi queu senti...
Me sumiu o apitite...
Nada, nada eu cumí!!!
Tomei raiva da minina,
Ca minha mãe tinha tido...
Foi porque ele foi nasce...
Que conteceu o ocorrido!!!

Mais o tempo foi passano,
Ele dá jeito em tudo...
Hoje eu gosto da minha mana...
E gosto dela abisurdo!!!
Morre uma Tuta vem outra...
A vida é menmo assim...
Hoje eu sou satisfeito...
Ela deu o computadô pra mim!!!

E cocê ieu bato papo...
Ocê ta sempre miscutano...
Dêxo aqui o meu abraço,
Do seu amigo, Minerâno...
Depois te conto mais causo...
Fica ai me isperano...
Cada dia eu lembro dum...
E vórto aqui te contano!

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