Num domingo à tardinha
Encilhei o meu cavalo
E fui o gado ajuntá!
Chegano lá no banhado
Cortô meu coração
Da cena que lá eu vi!!!
Minha vaquinha malhada
No chão tava istirada...
E tava mortinha à coitada...
E em seu corpo um cobrão
Enrolava-lhe todinha...
Uma enorme sucuri!!!
Minha vaquinha estimada
Teve aquela triste sina...
De morrer toda enrolada...
A cobra lhe quebro toda...
E quando ia inguli...
Eu entrei em ação!!!
Passei a mão na carabina
A minha vaca essa cobra
Num vô dexá inguli!!!
Foi o fim da vaquinha Malhada
Vaca de istima na invernada...
Igual aquela, nunca mais pussuí!!!
A sucuri eu matei
O gosto de comer a Malhada, não dei!
Deixei no chão espichada...
Também o seu coro tirei!
Fiz um laço de treis braças...
Pra juntar minhas rêis!
E o couro da vaca Malhada
Também eu levei para casa,
Virô um tapete de sala!
Meu piá brinca em cima...
Nem de longe ele imagina
A dor que o pai inda sente!!!
Da minha vaquinha Malhada
Só restô menmo lembrança...
E seu coro enfeitando a sala!!!
Meu coração inda dói...
Quando lembro como foi
Que minha Malhada morreu!!!
A vida é menmo assim...
Vaca vai... Vaca vem!
Num adianta recramá...
Me restô a bizerrinha...
Que injeitada vô criá!!!
Até noutra vaca virá...
Ela tamém é bunita
Num tem porque duvidá...
Vô agora tê mais cuidado...
Pra outro sucuri num pegá!!!
Num deixo a vaca ir pro brejo..
Pra depois num tê que chorá!!
O seu Ze, saudade tambem em mim ficou la do sertao de goias,
ResponderExcluirmas quem sabe um dia o sucuri da saudade vai me vumità eu la pra casa vo podè vortà... pelo menos pra vè meus bixim que tao crescendo pensando so uma atriz de cinema pra mode que esses bacuris so me veem no computador...
Ate mais seu Ze e boa sorte nessa selva que o mundo virtual.
ola primo... ja mandei convite pum mundão de gente!!! fica firme ai!
ResponderExcluirmanda ve, nos seus causos ai!!!
Sucesso ta bão!!!
parabens!
dai vai la ver minhas poesias tamem!
www.brancadoreino.blogspot.com